Um dia perdedor, no outro vencedor.

"Eu era uma menina,

Uma menina muito feliz sim.

Mas roubaram minha felicidade,

Minha tristeza não tem mais fim."

Foi uma pessoa cruel,

Sem amor, sem coração.

Não teve dó da inocência

Da menina, do irmão.

Do irmão sim,

Pois era essa a situação.

Ele roubou o seu império,

Impos uma condição.

"Você será meu empregado,

Eu serei o patrão.

Você me serve arregalias

Em troca do seu pão."

A menina então chorou,

Seu castelo desmoronou.

Com o pai foi trabalhar,

Seu sonho desabou.

Parou de estudar,

Num escritório ficou.

O mundo girando lá fora,

O seu tempo parou.

Não teve tempo de brincar,

De viver a juventude.

Teve que criar responsabilidade cedo,

Mudar sua atitude.

Seu sonho no tempo parou,

E sua estrela se apagou.

Hoje não tem brilho,

Seu coração congelou.

Só pensa na crueldade,

De um ser sem coração.

Que sem pensar na subrinha,

Roubou de seu irmão.

Ela só quer fazer justiça,

Pegar de volta o q foi seu.

Mas a vida é cruel,

E Deus pareçe que dela se esqueceu.

Hoje ela chora de tristeza,

E de dor no coração.

Seu pai se matando de trabalhar,

Em sua própia invenção.

Sem ser dono do que lhe pertence,

Apenas empregado.

Sua filha sofre calada,

Pelo seu pai humilhado.

A vida para ela vai sorrir,

Ela vai dar a volta em tudo.

Na tristeza e na injustiça,

E tudo pelo estudo.

Vai se formar em doutora,

Vai crescer e vai vencer.

Para devolver a seu pai,

O desejo de viver.

E essa história não termina,

Vou voltar a escrever.

O final dessa menina,

Que com certeza vai vencer.

E ver novamente,

Sua estrela acender.

Este poema é uma história real muito triste, mas com muita esperança de um final feliz!!!

Natty
Enviado por Natty em 09/11/2006
Código do texto: T286129