LIBERDADE

Liberdade, oh, Liberdade

Onde estás?

Já passei da validade

Continuo atrás

Do teu perfume aureolado

Pra embriagar minhas narinas

E do teu cavalo alado

E levar-me além da sina

Liberdade, eu te almejo

Como a Musa dos meus sonhos

Quero da tua boca, um beijo

E acordar deste mundo medonho

Sonho contigo noite e dia

Pra iluminar meu recanto

O mundo só me zomba

Deixa-me farto de prantos

Liberdade, eu te aspiro

Como minha eterna nubente

Sem o teu ar, meu suspiro

Sou uma estrela cadente

Liberdade, tu guiaste

O povo francês da crueldade

Das guerras, do contraste

Da realeza em prisca idade

Liberdade, me desperta

Do meu pesadelo intestino

Vivo uma vida incerta

Continuo no mesmo destino

Liberdade, eu lhe rogo

Não quero teu óbolo

Quero o teu ósculo

Como um ópio da mente

Liberdade, estou certo

Não sou impotente

Sou como o Negro Liberto

Livre de toda corrente.

Pedro Ernesto Prosa e Verso
Enviado por Pedro Ernesto Prosa e Verso em 21/03/2011
Código do texto: T2861833
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