No entardecer da vida,
ainda que a madureza se contemple.
A dor esta ferida
e pulsa quase e sempre.


No entardecer da vida.
Antes da suposta noite.
É hora da colheita,
para os corpos que deram flores.


No entardecer da vida,
sonhos são perecíveis,
não se consomem de esperança,
nem se julgam possíveis.


Cabelos brancos não dão certeza
de ver o sol se por.
Quem planta mais cedo,
poderá colher mais bela flor.

FLÁVIA PINHEIRO
Enviado por FLÁVIA PINHEIRO em 22/03/2011
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