Desvios do coração

De mim terás eternamente

O apego pelas tuas coisas

Virtudes, defeitos, para mim são

Desvios do coração

Quem pode julgar uma mulher

Que me amou até ser confusão

Depois me rejeitou, cansada

Exausta de paixão?

Como despir uma mulher do amor

Que fez do amor seu modo de viver

Por bons caminhos e maus caminhos

No equilibrio do espinho e a flor?

E porque estas aí tão inibida

Me escondendo jeitos sensuais?

Não nos deixemos por enquanto

Hoje, amanhã e nunca mais