A MORTE

Escrevo sobre a morte

Ela é coisa certa

Me deseje boa sorte

Nada mais me resta

Ela é minha parceira

Da Roda do Destino

Sempre me dá uma rasteira

Após o meu último hino

Ela é feita de ossos

Do cadáver apodrecido

Dizer mais não posso

Temo o desconhecido

A morte está na espreita

Com sua mórbida foice

Com um enfermo se deleita

Como o cavalo dá o coice

A morte não é tão má

É a natureza renovada

Com’um barco a navegar

Até o fim da jornada

Á morte, brindemos nós

Ela é o portal da outra vida

Pois desta iremos sós

E a próxima nos dá boas-vindas.

Pedro Ernesto Prosa e Verso
Enviado por Pedro Ernesto Prosa e Verso em 29/03/2011
Código do texto: T2877703
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