Amar-Te!
Amar-Te!
E por que não desejar-te até
A morte?
Com tantos instantes de imensa candura
E instantes outros, de humana loucura.
Tomas-me o corpo como se Teu fosse.
E somos, fundidos num mesmo Ser.
De tanta lascívia e humanidade,
Já não somos um corpo com idade.
Duas almas translúcidas. Na busca,
Quando se encontram somam carícias.
Sejamos então permanência,
De alma divina e corpórea indescência.