O FIM DO MUNDO
Esta noite fria, não te faz lembrar nada?
E essas estrelas que ja nos assistiram,
não conseguem tirar seu sono?
Um andar sem rumo, sempre buscando
algo que não encontramos
Como um tesouro enterrado na areia...
Outros braços não completam
ouro falso, pedras de vidro
Ilusões vazias
Camas desfeitas em vão
Sempre um buscar sem fim
Pistas falsas
Sempre o nada
As mãos frias não aquecem
O coração em chamas que não consomem
A alma densa, sempre na busca
Daquilo que não encontra
A memória traiçoeira impele à busca
Será isso o viver? Um buscar constante
Será o destino ou Deus?
Um imenso mundo povoado de almas solitárias
e vazias
Vazias de amor, buscando ilusões alegres
Que fingem ser o remédio
que nada curam
Almas rotas, que vagam sozinhas
sempre na busca sôfrega
E anseiam pelo fim
O fim do mundo ou o fim da busca...