Cafajeste sem coração pede perdão

Gastei todo o meu meu verbo em grosserias

Nem sobrou uma palavrinha para as poesias

Magoei uma porção de gente

Mas não pense que fiquei indiferente

Dei-me conta demasiadamente tarde

Porém, de mansinho, sem alarde

Venho aqui redimir-me

Venho aqui assumir-me...

...Como um calhorda

Como um cachorro

Como um cafajeste

..

Acabou a brincadeira!

Errei, erro e errarei

Pois sou humano

Conto encarecidamente

Com sua compreensão

Rio de Janeiro, 13 de novembro de 2006.