Jovem velho, Senhor novo.
O jovem senhor que em mim morava se foi embora com o passar dos dias, ele se cansou da vida estranha que eu tinha e das noites em que ele não dormia, ele se foi para o longe fugir de toda a confusão que em mim havia, dos maus amores que pelas ruas eu conhecia.
O jovem senhor que em mim havia, morreu de solidão e de melancolia, seu olhos marejados me mostraram o quanto o velho jovem que em seu coração batia, já não respondia.
Parte de mim morria com ele a cada sopro de vento e a cada som de pensamento que da sua mente não saia.
Morri devagar, pois só assim o dor seria real para um de nós,
Só assim a morte seria feroz.
Eu Jovem velho perdi a minha parte de Senhor novo e com isso me perdi por completo.