O Derradeiro
Nas curvas tortuosas do vento me deixo levar sem rumo
Seguindo o instinto cego de viver.
Buscamos regozijo em cada lufada de ar,
Expectativa que nos enclausura no que chamamos de quotidiano.
Cansei. Não quero mais ser a porcelana de meus pais.
O brilho fosco da Lua me traz lembranças que nunca vivi...
A brisa do mar sensações que me arrepiam a pele... E teus olhos...
Ah, que olhos! Me tornam criança quando mais quero ser mulher!