O Gato

Vem de leve o felino, com seu pêlo a enfunar

Doce, suave e traquinas

Desce ao chão firme em plumas para brincar

Lânguido e de esquivas maneiras.

Olhos curiosos sempre procurando

Borboletas, cigarras ou grilos

Canto de longínquo pássaro chamando

O gato que tirava cochilos.

Criatura noturna como só ele é

De dia está sempre pelos cantos

De noite tal qual um busca-pé

Corre coberto com noturnos mantos.

Mas se desprezível a muita gente pareces

A mim nunca deixas de encantar

Gatos sempre matreiros e serelepes

Transformam-se em um doce poetar.

Alanis de Louvain
Enviado por Alanis de Louvain em 18/04/2011
Reeditado em 13/03/2013
Código do texto: T2916651
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