Chuvas de verão

Hoje o céu despencou em prantos
E a chuva fria fluiu na areia
Com seu lamento que semelha cantos
De hipnóticas, pérfidas sereias

Úmido batismo, estranho, anuncia
A chegada de um tórrido verão
A tudo molha e a tudo esfria
Até o mais quente coração

Agora vem essa ventania
Por entre nuvens relampejantes
E uma tempestade logo se apronta...
A natureza em forças desafia
Com os castigos mais fulminantes
Quem ao seu poder ousa e afronta!






*Imagem de domínio público. Tosawier's streams.
Edmar Claudio
Enviado por Edmar Claudio em 15/11/2006
Reeditado em 15/11/2006
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