Nunca mais

Nunca a tão sonhada poesia veio.

Nem aquele passado

que eu sonhava futuro de meu futuro.

Nunca o tom,

o fonema

a palavra

o riso,

Nunca mais a poesia torpe,

solta,

feia,

mas toda calma.

Feia

mas toda.

Feia,

mas toda alma.

Aqui,

a poesia decompõe-se

podre

nesta vida sem palmas.

Gladys
Enviado por Gladys em 20/04/2011
Código do texto: T2920945
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