Nunca mais
Nunca a tão sonhada poesia veio.
Nem aquele passado
que eu sonhava futuro de meu futuro.
Nunca o tom,
o fonema
a palavra
o riso,
Nunca mais a poesia torpe,
solta,
feia,
mas toda calma.
Feia
mas toda.
Feia,
mas toda alma.
Aqui,
a poesia decompõe-se
podre
nesta vida sem palmas.