Não é de hoje que querem me derrubar.

Sei o que você está tramando,

não adianta tentar disfarçar.

Não é de hoje que você quer me derrubar,

acabar comigo, me deixar sem nada,

ir destruindo o que tenho um a um.

Não confio nos seus passos, nem tampouco o que parece ser,

seus gestos são cheios de vingança, não perdoa nada,

quando parece que você desistiu, ou está fraco,

ressurge do nada com uma força que nada consegue segurar.

Quando percebo algum ponto falho, que alegria,

poder destruir suas artimanhas,

podar seus golpes,

desarmar seus ataques,

nada supera o prazer de acabar com a sua festa,

pode crer, pode crer.

A nossa sorte é que tudo isso dura pouco,

às vezes até menos do que gostaríamos,

mesmo assim ficamos cansados, suamos frio,

dá vontade de desistir no meio,

mas sabemos que quando quiser tudo recomeça outra vez,

como é gostoso jogar com meu filho uma partida de xadrez.

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Oscar Silbiger
Enviado por Oscar Silbiger em 21/04/2011
Reeditado em 19/11/2014
Código do texto: T2922836
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