SEDENTO DE TUDO



Quantas vezes sozinho, pensativo
parado no tempo, voa o pensamento
amando o abstrato, introspectivo.

Um calor que a mente inventa
surge no repente das emoções
são dois corações, tudo esquenta.

A língua
mostra à boca uma secura
rio caudaloso a desembocar no tempo,
vontade insaciável que perdura !

Minha sede na tua boca
ora. . . tuas mãos, minhas !
logo, uma nossa sede louca.

Sede de amar que nao é pouca
aperta o coração meu e o teu
nada ainda se perdeu, seca a boca.

E quanto mais eu penso em ti
tua margem invade mais sede de mim . . .
e mais sedento ainda me permito sentir.

Um gostar imenso de prazer intenso
onde termina teu corpo inicia minha sede
suavizada por sussurros compassados de amor.


Leandroderecife.
22.04.2011


LeandroRecife
Enviado por LeandroRecife em 22/04/2011
Reeditado em 24/04/2011
Código do texto: T2924787
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