PAROXISMO
Rubros raios do sol lançam uma luz partida e pálida
Sobre as águas.
Morre o dia, morre a tarde sombreada
E esta luz que morre em minha alma.
Só há uma nesga de nuvem, silenciosamente cálida
Dissipando uma tristeza funda e larga
No inacessível abismo de mim mesmo
Ao vento que da vida a massa amarga
Em breve desafio
Soprando um hálito frio.
O poeta não sou eu
Eu sou um ismo
Nada do meu
Paroxismo
Rubros raios do sol lançam uma luz partida e pálida
Sobre as águas.
Morre o dia, morre a tarde sombreada
E esta luz que morre em minha alma.
Só há uma nesga de nuvem, silenciosamente cálida
Dissipando uma tristeza funda e larga
No inacessível abismo de mim mesmo
Ao vento que da vida a massa amarga
Em breve desafio
Soprando um hálito frio.
O poeta não sou eu
Eu sou um ismo
Nada do meu
Paroxismo