O que sentes?
O poema abaixo é de autoria de Carlos Alberto Nascimento e Gilvany Pereira, que gentilmente permitiram a publicação do mesmo.
O que sentes?
Impublicável!
tem que se manter no limbo de meu pensamento
como também no ego da virilidade sanguinolenta...
nosso ente carnívoro tem que se manter oculto!
oculto e vivo!
O mundo das idéias está em ebulição...
Desmanchando-se em sensações depravadas,
em vultos deleitáveis.
O Caminho da perdição é um fio tênue...
Mas mesmo assim, tenuamente me perderei.
Eu não cego perante as belezas.
Mas é seguro não atravessar a ponte do rio que cai...
Porém, a pureza que vejo
me dar força, tesão...
Tesão para nadar junto aos destroços da ponte.
Eu quero ficar na primeira fila do gargarejo,
babando, e embevecido com essa visão.
Poderia ficar anos luzes,
traduzir e por em prática a relatividade,
fumar um baseado nas estrelas
e gozar extremamente no que vejo.
Nossa inspiração foi cortada pela raiz,
reduziram-nos a pensamentos insignificantes,
podaram o ápice do verdadeiro e
o puro nirvana semântico e poético.