AO MEU AMIGO PRÉ CADETE SÁTYRO, O POETA

VALEU,SÁTYRO

Mil novecentos e sessenta e sete

Ainda estávamos na adolescência

Curtindo calça boca sino e chiclete

Jovem guarda em plena efervescência

As seis,a corneta com a alvorada

A caminho do rancho, sonolento

O pré cadete lentamente caminhava

Formatura pro almoço, aula e jantar

Mas a tropa envaidecida agüentava

Afinal, somos alunos da EPCAR

E tome de suga LS, dois “D”, dois “ P”

Nossa saga era ao final chegar

O bequeano só admite vencer

O tempo fez a dispersão

Cada um seguiu seu caminho

Daquele tempo,doce recordação

O tempo passa alguns foram embora

É a lei da vida,teria explicação?

MEU COMPANHEIRO DA ESCOLA PREPARATÓRIA DE CADETES DO AR

EPCAR

A poesia é a escrita do sentimento

È o nosso Satyro nela mergulhou

Usando sua leveza em cada momento

Na lindas rimas o “meia sete” se destacou

Mas o Poderoso resolveu chamar

O nosso poeta para a Eternidade

Dizem que guerreiro não deve chorar

A partida deixou tristeza e saudade

A vida(ou morte)será incógnita sempre

A certeza que temos na realidade

É de que nos encontraremos novamente

Enorê Rodrigues
Enviado por Enorê Rodrigues em 18/11/2006
Código do texto: T295035