Tempo há de existir

O tempo viaja lento e ocioso

Imergindo quase que por acaso

Desprezado como o relógio preguiçoso

Que está decorrendo em um ocaso

O tempo desliza em seu vagar

Tão apressado quanto eu

Graceja mesmo sem brincar

Enquanto espero o escárnio teu

Tempo hipócrita passa pelos sabagantes

Não sabe, pois, o motivo de tua pressa

Tão irresoluto quanto antes

Embora perambule tardo pela névoa espessa

Tempo quem sois vós?

Um idôneo momento

Grito agudo sem ter voz

De um Perspicaz fomento.

Luiz Henrique Santos
Enviado por Luiz Henrique Santos em 06/05/2011
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