AREIA

Quem não conhece quem mora na areia,

São as deusas no fundo de um rio,

Os faraós já falavam em deusas,

No rio Nilo elas não nadam macio,

Por que o sangue de um dragão avermelhado,

Viveu há muito tempo e morto por um rei,

E nesse tempo igual, Nero incendiou Roma,

E um Soberano destruiu Sodoma.

Quem não conhece quem encalha na areia,

São as baleias na beira do mar,

Ninguém respeita as senhoras baleias,

Há muito tempo vem morrendo devagar,

Por que o sangue de um certo óleo negro,

Vive há muito tempo e não morto por um rei

Que espeta a carne desse dócil animal,

Um pobre ser que nunca nos fez mal.

Quem não conhece quem escreve na areia,

Um pensador com uma bengala na mão,

Mostra as idéias avançadas na areia,

Que nasce um poema do seu coração,

Ele existe em outro hemisfério,

Morreu há muito tempo, mas, ainda vive,

Os faraós invejam aquele pensador,

Que ensina ao mundo a escrever o amor.

gercino arruda
Enviado por gercino arruda em 21/11/2006
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