evidências

Tantos descaminhos em tempos finitos,
Vibram no horizonte, sopros perdidos,
Lavam a alma de presságios malditos,
Em lembranças de momentos sofridos!

 

Não clama, nem chora tempos vividos,
Ressurge, vivendo instantes proibidos,
Tantos descaminhos em tempos finitos,
Vibram no horizonte, sopros perdidos!

 

Nas fendas abertas em parcos descritos,
Nos soluços abafados e mal resolvidos,
Nefastos prazeres pelo mundo desditos,
Desejos insanos, também corrompidos,
Tantos descaminhos em tempos finitos!