A porta da ignorância
Mal sei da filantropia
Mal sei da covardia
Mal sei da força do homem
Sei muito pouca coisa nesta vida
Mas o que é o saber?
É o sinônimo de inteligência?
Não, não é nada disso
Saber de tudo,
Ninguém sabe
Por vezes até me desconheço
Mas quem terá a chave
Da porta que tranca a ignorância
Do lado de fora?
Ignorantes, todos somos
Se tal não fosse
Como buscar a experiência de vida
Que nos dá movimento?
E nessa rua onde a porta da ignorância se fecha,
Existem milhares de outras portas
Onde a oportunidade se abre
Aí posso aprender sobre filantropia
Sobre covardia
Sobre a força do homem
E sobre a vontade de uma mulher
Ignorante em sua maioria
Mas que aprende a cada passo
A cada tropeço
A cada rosa e a cada beijo
A brincadeira do bem querer
E do mal-me-quer.