AMOR CIBERNÉTICO.

A vida corre suave louca branda

No fone de ouvido enquanto trafego

Nos trilhos urbanos do dia a dia

A luz acende o brilho cinzento opaco

No final do túnel das esperanças nunca esquecidas

Rostos morenos brancos loiros ensandecidos

De beleza fria e paz concreta transitam

Sua carência sexual pelos cantos da alma

Olhos bebem o gás da violência

Nos botecos jornalísticos e no sufar internético

Devorada pela urbanidade desenfreada

A inocência se encolhe nos bueiros poluídos

A boiarem nos rios agonizantes

Os sonhos se estilhaçam no vidro sujo

E a mão permanece a espera do golpe

Que fisicamente não se sente

Idéias projetos delineiam sentimentos fúteis

Sem expressarem a verdadeira sagacidade real

O riso se funde no perpétuo irisante

Onde infinito da agonia resvala

Na linha divisória da felicidade e da alegria

Quem me dera ter da paixão

O sangue vermelho da sensibilidade

E trafegar no fluxo da razão

Sem perder o limite da realidade virtual

E amar você entre

plugs chips software bbs internete...

pastorelli

Pastorelli
Enviado por Pastorelli em 22/05/2011
Reeditado em 13/02/2020
Código do texto: T2985740
Classificação de conteúdo: seguro
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