SOPROS

É da boca que se sopram as palavras

é do peito que se sopra a dor

da mente sopra-se a saudade

da lembrança o sopro amor.

É do tempo que se recortam os espaços

nas estradas refaz-se caminhos

das recordações desenham-se retratos

e nos beijos bebe-se bom vinho.

No deserto seguem-se os passos

no cansaço encontram-se os ‘eus’

no abraço enlaçam-se os braços

sem segredos dispam-se os véus.

Aglaure Martins
Enviado por Aglaure Martins em 26/05/2011
Reeditado em 22/10/2012
Código do texto: T2995025
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