Amor de poeta

Amor de poeta

Angélica T. Almstadter

O amor vividos em alvos lençóis

Cantados nas noites enluaradas

Batizados nas serestas tantas

Amor de poeta é versejado e sofrido

Amor cantado em bemóis

Virando madrugadas

Arrastando juras tamanhas

Amor de poeta nunca é esquecido

Não se prende a beleza física

Mora na alma ..na essência

Só quer um pedaço do coração

Amor que tem morte tísica

Canta aos quatro ventos sua carência

Só se alimenta de emoção

Amor de poeta é inteiro

Porque não conhece o limite da razão

Não se prende nas tramas dos ponteiros

Se banha nas lágrimas da saudade

Desconhece o amor de vaidade

Não tem freios no cantar do coração

Reconhece do(a) amado (a) os seus cheiros

Amor de poeta é livre e sem mordaças

É sentimentos a transbordar

Nas bordas das taças

Sem prender ou se atrelar a arreios

É vida todo dia a começar

Superando cada um dos anseios

Amor de poeta é sempre verdadeiro

Nem sempre correspondido

Na mesma intensidade

Porque se entrega altaneiro

Tem choro sentido

E não vive na realidade

Angélica Teresa Faiz Almstadter
Enviado por Angélica Teresa Faiz Almstadter em 30/01/2005
Código do texto: T3019
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