Poetas. Poetisas. Vamos escrever?

Vamos juntar o meu

O seu alfabeto.

Junte tudo aquilo que escreveu

Para ser lido.

Para ser secreto.

Vamos valer mais e mais e mais

Da imaginação.

Usar de elementos tais

Que venham da alma,

Do coração.

Vamos trazer a tona

Os versos

Dos derrubados em lona.

Dos que andam tristes,

Dispersos.

Vamos escrever. Sobrepor

O renacer

Fazer exstir o sonho, o amor

Na forma mais linda

De escrever.

Para o dissabor, a flor.

Para o pranto, o cessar.

Para a solidão, o amor.

Para a tristeza, o gargalhar.

Para desilusões, esperança.

Para a traição, o recomeço.

Para o passado, a lembrança.

Para a fantasia, o adereço.

Para a vida, a glória.

Para os filhos ,a dedicação.

Para o futuro, a vitória.

Para a paz, a união.

Para a doença, a cura.

Para o regresso, a saudade.

Para a imaginação, a altura.

Para os desejos, a vontade.

Para o desespero,a calma.

Para a morte, o respeito.

Para a vida, a alma.

Para o acalanto, calor do peito.

Para as aves, o canto.

Para os campos, a liberdade.

Para a surpresa, o espanto.

Para os justos, a dignidade.

Mãos à obra e canetas, poetas,

Poetisas.

As escritas são tortuosas, retas

Embaladas pelos sopros

Das brisas.

Geraldo Lys
Enviado por Geraldo Lys em 08/06/2011
Código do texto: T3021190