Não tenho escola…

…muito menos sou letrado

semeio as palavras em qualquer lado

em guardanapos de papel

ou folha já lida de jornal.

É assim, tal e qual,

quando me assalta a inspiração

busco qualquer folha de papel

e qualquer banco

em escuro canto de jardim

me serve para escrever…

ausento-me de tudo… até de mim!

Ali fico quedo e mudo

de olhos cerrados em profunda meditação

e os poemas começam a fluir

como a água da fonte…

do sol que se esconde em rubro horizonte

em meditativa oração

nascem mil ideias e as palavras vão nascer

e nelas se eternizam

as coisas do amor,

mas se há coisas que, enfim, se concretizam

há tantas outras que ficam por dizer.

Alvaro Giesta
Enviado por Alvaro Giesta em 26/11/2006
Código do texto: T302201
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