a rua
O silenciosa e preocupante escuridão
A rua misteriosa já escondeu o seu chão
O mendigo sujo e esfarrapado estende com fé a sua Mão
Acredita na misericórdia e canta sem medo a sua canção
Nas esquinas apenas as mulheres desiludidas
Ascendem um cigarro e se fazem oferecidas
Os homens se aproximam e aos poucos as deixam aquecidas
E ao fim a rua se enche de mulheres vulgares completamente despidas!