Cacos de amor

O pensamento voltou ao passado

E entre a neblina viu a triste menina

Que juntava um amor despedaçado

Num deserto onde nada mais germina

Era a flor da primavera entristecida

Pelos sonhos que ficaram enegrecidos

Onde uma sepultura jazia esquecida

Numa terra onde não havia mais vida

O pensamento tocou a triste face

E lentamente abriu os braços ternos

Abraçou os sonhos num entrelace

Juntando os cacos do amor sempiterno

Plantou-os junto a um grande ribeiro

Para florir perfumando o mundo inteiro

Rosa D Saron
Enviado por Rosa D Saron em 17/06/2011
Código do texto: T3041290
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