A cada sopro de tédio uma poesia que morre

Poesia eu faço agora por não ter o que fazer .

Motivo tenho tantos .Quantos focos devo ter ?

É o tosco tédio que domina

A preguiça insana que condena

Pretensão que me abomina

Só que a paz entrou em cena .

Olhos claros não por fora ,

mas por dentro tem de ter

Tudo errado mais agora

Uma vida pra escrever

Abra a cabeça pro novo ,

e como banco as dezesseis

Feche já as ideias pra dor .

Reintegrado ao povo

Vou mostrando outra vez

A resistência do o amor .

Humberto Flores Camargo
Enviado por Humberto Flores Camargo em 20/06/2011
Reeditado em 20/06/2011
Código do texto: T3046861
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