JANGADAS

Jangadas ao mar

balança, balança

pra lá e pra cá

nu'marítima dança

Jangadas ao léu

para além do horizonte

a visão abarca o céu

a água turva a fronte

Jangadas ao vento

soprando suas velas

para o infindo intento

onde o mar se revela

Jangadas no oceano

sedentas de pescaria

entra ano, sai ano

é a mesma pesca do dia

Jangadas ao sol

os homens de tez escura

parecem como o rouxinol

cantando em toda formosura

Jangadas de volta à praia

carregadas de peixe farto

os homens da mesma laia

dividem todos o mesmo prato

Jangadeiros do labor

sofrido da vida diária

trabalham devotos de amor

e cheios de histórias lendárias

Pedro Ernesto Prosa e Verso
Enviado por Pedro Ernesto Prosa e Verso em 24/06/2011
Reeditado em 24/06/2011
Código do texto: T3053982
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