TREM DOIDO
Eu sou
Um trem doido
Fora dos trilhos
A trezentos por hora
A fornalha a mil
Sem maquinista
Soltando fumaça
O apito alucinado
As luzes acesas
Um rock bem alto
E o trem vazio...
Um trem fantasma
Um trem colorido
Desgovernado
Pela própria vontade
Um trem só de ida
Anos luz
Trem bala
Que sobe montanhas
E brinca na areia
Que voa alto
E nada ligeiro
Cada vagão
Uma emoção
Cada cidade
Uma saudade
Cada apito
Um grito infinito
Um trem só meu
E seu...
Que cheio de brilho
Some no breu