ESTUDANDO A TERNURA

Tocando no meu peito, sinto e choro,

Invento um perdão para meus dias,

Culpado, canto livre sento, imploro,

Repouso nesta cama agonias.

Sendo egoísta, cavo meus dias,

Que vezes tenebrosos insano fica,

Perdido no vazio das ventanias,

Na crença Impaciente justifica..

Em noite, onde incerteza é multa,

No tom entediado, segue o abismo,

lirismo com razão parece culpa,

Perdido penso ser meu otimismo.

Culpado pelo achado, me abandono,

Tocado pelo belo, me extasia,

festejo nos gracejos, nobres encontro,

Do ponto que se fez em primasia.

Entendo que o caminho aflinge a dor,

E Que respostas estão presas ao vento,

Passando no sentido do pudor,

Do estudo que já começou do fim.