Saiba que:

Não sou um livro aberto,

Da perfeição não passo perto

Sou sonho e desilusão.

Sou quem ama intensamente

E que desama facilmente

Mas em dor sempre perdoa...

Sou assim,isso que vês e o que não quero mostrar,

Não venha dizer que é fácil perdoar,não,não é!

Mas é necessário,porque eu também necessito de perdão

Muitas vezes erro,muitas vezes...

E quantas vezes não me acalentou o perdão...

Quantas vezes perdi meu chão...

Mas a vida,prossegue.

Em lágrimas que choro e que amparo

Em tempos escuros, ora claros

Em solitude ou não.

Da minha humanidade não quero abrir mão.

Mas às vezes me desumanizo,de garoa viro chuva de granizo!

Chuva ácida,turbulência,

Nada plácida,nada calma,nada serena.

Sou assim,nem tudo que mostro vês.

Não tente entender meu porque

De chorar ou de sorrir em dor

De ser assim como sou.

Não peço que me aceites,

Ou que me ames,

Nada quero pedir-te

Mas se for inevitável

Pedirei que me enxergues

Assim com a ótica da tua humanidade.

Afinal,nisso somos iguais,suponho.

Ofereço a ti,a minha compreensão

A minha mão,ombro e gratidão

Meu amor de humano para humano

A não ser que não queiras,ou que humano não sejas,

Mas se não fores,aceites meu amor de humano para cão.*

* Desde que não sejas feroz!...

Elenite Araujo
Enviado por Elenite Araujo em 01/07/2011
Reeditado em 01/07/2011
Código do texto: T3068919
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