Quando Cessar o Canto.
Somente quando apagarem as luzes...
Somente quando a madrugada vier...
Quando arrebentarem minhas cordas vocais...
Somente aí..., aí sim pararei de gritar meus gritos sujos pelo mundo.
Aí não restarão mais pernas...
Nem grilos ou gritos...
Restarão apenas larvas, ervas e vermes...
E, quando os vermes roerem meus ossos, surgirá um novo tipo de som...
O som do ruído dos vermes roendo meus ossos...
E antes que tudo isso aconteça...
Antes que meu som se transmude em ruídos de vermes roendo ossos...
Vou bradar mais uma canção...
Poesia extraída de diálogo entabulado com Lou James, numa quinta feira vazia de um dia qualquer...
Savok Onaitsirk, 21.07.11.