Sábios

Andando por caminhos tortuosos

Ensaísta por natureza

Em meio aos defeituosos

Diligentes prodígios de rara beleza intelectual

A vida foi cruel, mostrou-lhes o seu lado mau

A face negra e desconhecida da lua

Esconde um segredo macabro

A vida escreve em seu livro inacabado

As crônica dos que perderam suas almas em vão

Pobres homens, nobres de coração

Mas tolos o bastante para acreditarem em redenção

Em sabedoria humana

Nessa história sem sentido

Naquilo que já foi perdido

Quem assim procede

Engana a si próprio

E pede divórcio da sabedoria

Cavando sua própria cova

Quando chegar a hora, e a lua nova

O fim estará mais próximo

Ao menos parte dele...