Morre Um Espectro...

Findo este viver obscuro

Por não enxergar mais futuro

Para este andarilho de Sepulturas.

Adaga mortífera, na escuridão tu fulguras

E carregas em tua lâmina meu sangue envenenado

Pelo Amor, sentimento que me tem violentado,

Constantemente, causando dor,

Fazendo-me abdicar deste mundo atroz com rancor.

Quando todo meu vital fluído escorrer

E este Espectro morrer,

Nenhuma lágrima de rosto algum cairá.

Com este escapismo nobre, minha existência se findará.

Fim nem um pouco triste, e sim, romântico,

Gerado por meu egoísmo gótico.

Ainda que arma obsoleta,

Opto pelo suicídio como mais terna vendeta.

Espectro Abissal
Enviado por Espectro Abissal em 07/12/2006
Reeditado em 05/06/2010
Código do texto: T312003
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