Morre Um Espectro...
Findo este viver obscuro
Por não enxergar mais futuro
Para este andarilho de Sepulturas.
Adaga mortífera, na escuridão tu fulguras
E carregas em tua lâmina meu sangue envenenado
Pelo Amor, sentimento que me tem violentado,
Constantemente, causando dor,
Fazendo-me abdicar deste mundo atroz com rancor.
Quando todo meu vital fluído escorrer
E este Espectro morrer,
Nenhuma lágrima de rosto algum cairá.
Com este escapismo nobre, minha existência se findará.
Fim nem um pouco triste, e sim, romântico,
Gerado por meu egoísmo gótico.
Ainda que arma obsoleta,
Opto pelo suicídio como mais terna vendeta.