Apenas um destino

Não verás meus olhos

Tal quais tu já os viste,

A luz que havia neles

Há tempo já não existe...

Não terás meu sorriso

Como tu o conheceste,

Perdeu-se nem sei aonde

Se é que algum me reste

Não tornarás a me ver

Andarei pelas manhãs

Disperso pelas brumas

Cálidas, dóceis e vãs

Assim serão meus olhos

Pelos horizontes difusos,

Como uma plácida brisa

Distante dos teus abusos

E então precisarei apenas

De um destino, um caminho,

E sem pensar, sem pressa,

Apenas o seguirei sozinho...

Joselito de Souza Bertoglio
Enviado por Joselito de Souza Bertoglio em 28/07/2011
Código do texto: T3125277
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