O completo do meu "eu"
Sou como os ventos mais frios e singelos.
As vezes posso domar-me de uma liberdade quase inventada, e quase sempre enfeitiço os anônimos, porém, nunca tenho medo do medo, medo tenho dos meus medos.
Solidão é algo que necessito,
afinal, quase sempre solitários poetas conversam com seus papeis e desenham junto as letras.
Gosto de escrotos, piadas e ciladas, sou minha própria cilada.
Quase sempre me perguntam o que quero?
E sempre respondo que sempre o que quero está muito mais além de um simples querer.
Viajo comigo pelos meus sonhos.
Retardo os desejos mais frígidos e regras que detesto.
Quase sempre desejo quebrar um caminho chamado regra.
Quase sempre loucuras fazem parte de minha vivência felicidade.
Semeio verdades inventadas e sonhos esquisitos.
Escrevo sem regalias e acrósticos.
Mataria saudades e vontades nunca matadas.
O que quero?
Apenas o completo do meu "eu".
Talvez uma praia, um porre, um descaso, um mergulho, uma loucura, ou quem sabe um amor? Esse um dia há de vir ao meu encontro.
Marinara Sena
29/07/2011
15:29