ESTRELAS DE PRIMEIRA GRANDEZA
ESTRELAS DE PRIMEIRA GRANDEZA
- Francisca Miriam –
Querido e saudoso amigo,
Porventura és aquela estrela?
Enorme, a mais bela de todas.
Aqui, neste momento único,
Profundo é o silêncio,
A brisa acaricia-me inteira.
E tu, estrela, a mais bela de todas,
És o meu amigo ou o guardas contigo?
Vem, estrela minha, minha estrela,
Alivia-me a dor, a saudade,
Trazendo-me o meu amigo ou
Provando-me que és exatamente ele.
Piracuruca, 13, sexta-feira:
Sorte grande, riqueza universal.
Seis anos e mais seis meses
Desde 13/julho/88
Quando nasceu estrela semelhante
Que tu, amigo, a chamavas de:
“A mimosa Jéssica”.
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Zilda, somente vi a estrela que gerou o poema denominado “As Estrelas de Primeira Grandeza” quando, em Piracuruca, a caminho de Parnaíba, esperava que o Geraldo jantasse e o Márcio. Preferi curtir a saudade, estando em local calmo e só. Foi aí que saiu este poema de saudade profundíssima. E aquela estrela piscava tanto e tanto que impossível não senti-la o saudoso professor Arimathéa. Quanta falta tenho sentido de seu apoio integral. É verdade que o sinto me ajudando. Porém, é verdade, também, que gostaria de ver, de continuar vendo a sua forma física.
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Do livro “Mensagens para A. Tito Filho”, Edição da autora, Teresina, 1997, página 46.
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