Fastios
Pobres invernais nos seus pálidos fastios...
Sequer deram adeus às flores,
nas repartidas cores
de morte e frio...
Para mais de uma aurora elas partiam...
E, do céu, águas passadas
jogavam-se com sôfregas braçadas,
hora a hora...
e morriam...
O mundo soçobrou, entristeceu...
E todo o amor que ali ficou,
jamais cresceu!...
Canoas, agosto de 2011/RS