PARALISIA
Estava lá estático
Parado diante do mundo
Que gira freneticamente
Profundo.
Fica ali esperando
A vida se vai passando
Moribundo.
Espera de sol, um dia
As luzes noturnas evidenciam
Esperançam silenciam
Alma vazia
Momento eternizante, frio
Procurando acalanto no caos
Sombrio.
Ventos sopram, seca ou chuva
Ali à espera do nada
Vivendo de brisas suaves
Sufocado
Realizando fotossíntese pra não morrer
Desalmado