Quem és tu?
Posso dizer humildemente
Que tenho eu o canto de um trovador
Não como um infeliz escritor
Não sei se posso dizer o mesmo de ti
Que não te revelas a mim
Me calunia e me injuria o dia
Porque não me mostra quais tuas obras?
As minhas aqui já estão reveladas
Então mais uma vez pergunto eu
Quem és tu?
Quem és tu que duvidas de mim?
Que me põe sob teu julgamento
Quem és tu que duvidas
De minha inteligência?
Quem és tu que duvidas
Dos meus sentimentos?
Como podes achar em teu interior
Que sou um medíocre imitador
Te digo agora para fim dar esses versos
Sacia-te a alma ou amaldiçoa-me a calma
Ainda assim, admirador indiscreto
Te perguntarei, quem és tu?