[Escritas Que Secam Com O Vento]

Suave melodia trazida pela brisa do vento que passa

Pintando as asas do amor com tintas de céu

Pelo interior de mim

Estilhaçando [no peito] ausências tantas.

Inspiro aromas herbais

[E palavras de ordem desordenada]

Gotas quentes e aromas balsâmicos

Perfumam a minha pele

Com a essência que exala do silêncio.

Tempo que percorre lento

Ternas madrugadas bordadas a sonhos e carícias

Sinto deslizar a ponta dos teus dedos

Em minha [delicada] pele fria.

Em minhas [indefesas] madrugadas peregrinas

Te [re]encontro em minhas poesias perdidas

Invadindo o espaço imenso

Que há entre cada batida do [meu] coração.

Escritas que secam com o vento

Rasuras de sentimentos [tortos]

Transformo palavras caladas e contidas

Em escritas que em silêncio gritam o [meu] desespero.

Ro Fontana
Enviado por Ro Fontana em 04/08/2011
Reeditado em 04/08/2011
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