Eu e o coração somos sofredores

Oh! Momentos de desilusão

Tantas noites de incertezas

Vários problemas sem solução

Infeliz d’eu e do meu coração

Que só vivemos nessa avareza.

Míseros coitados, sofremos tanto!

Ouço tudo calado e ele inerte chora

Sei que não somos nem um santo

Só ela pode calar o nosso pranto

Desde quando ela foi-se embora...

Vagamos por aí andando aos léus

Não temos rumo e nem esteio

Nosso triste manto é o céu

Fazemos da vida esse doce fel

Bebemos o néctar desse seio...

Que seu amor nos compreenda

E assim traga-nos dias melhores

Estamos cansados de contenda...

Clamo-te de volta minha prenda

Até desistimos de outros amores!

Sabedores dos percalços do destino

Um coração a esmo, e eu sem rumo!

Seremos andarilhos em desatino

Eu, homem de rua, ele coração ladino.

Caindo pra cá e pra lá, sem prumo...

Marcos Antony
Enviado por Marcos Antony em 05/08/2011
Reeditado em 14/10/2011
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