Teu Corpo

O teu corpo ainda repousa sob o meu

Fizeste do momento uma febre a me possuir

A insanidade dos teus toques me vestiu de inacção

Me sinto morrendo e renascendo quando te encontro a mim fintar

Navegando no tempo, ao teu lado nos sinto parar

Num tênue olhar a nos hipnotizar;

A cada instante que te procuro

Faço de nós cúmplices dos desejos sem domínios em pecados a nós revelados

Me dispo de ousadias e preconceitos

Pois em ti me condeno

Não sendo tua promotora de acusação, tão pouco advogada de defesa

Quero apenas ser um suave som que brota da sinfonia do teu corpo

Quero sempre por completa a sua boca a me beijar

O seu ser a me aprisionar

E nunca mais ter quer me separar

Edeneide Xavier
Enviado por Edeneide Xavier em 08/08/2011
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