solta nos olhos penetrantes

tão crua

condena olhos enamorados,

inábeis, cobertos por camadas

herdadas em dias de completo degredo,

distante como nunca pensado

do instinto primeiro.

abre meus olhos para além lua

edifica com seus lábios

sílabas sussurradas em plantas da noite

submersas na química do luar.

és assim grande, quanto menor

aparenta ser.

é suave, impactante

quando contém o impulso

de derramar-se em relva úmida.

é solta nos olhos penetrantes

é nua como jamais alguém foi.

jeferson bandeira
Enviado por jeferson bandeira em 09/08/2011
Código do texto: T3149238
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