NÃO ME ACORDE!


Tu és o cio sem destino
em madrugadas sem fim...
Em teu olhar, brilho desatino
no beijo frio da boca carmim...
Assim tateia um coração cego
embora espelho dúbio discorde...
Ontem, a sonolência do tempo
devorava o que havia em mim,
vazio maculando a existência...
Hoje, bem distante do teu ego
sou leveza, no fluir da essência
sonho outra vez. Não me acorde,
pois deixei de viver tua ausência!



06/08/2011

Anna Peralva
Enviado por Anna Peralva em 10/08/2011
Reeditado em 25/08/2011
Código do texto: T3151278