em jardins de lírios tudo se recria

em jasmins o delírio pede pouso.

respira outra essência.

sabe da fragilidade do olhar.

quando se desata do concreto,

algo muda como um todo,

diálogo novo sobre a ríspida mudez:

desenrola linha.

traduz-se entre pétalas e cílios

carnosa sintonia.

um fogo novo transforma em cristais

o pasmo abrigado nas retinas.

em jardins de lírios tudo se recria.

jeferson bandeira
Enviado por jeferson bandeira em 10/08/2011
Código do texto: T3151733
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