poesia pública

Não! A poesia não é pública

A poesia é do poeta, é privada, o poeta é público

O poeta cede ao mundo a sua alma

Ver, sentir, em demasia requer demanda absurda de energia

Ir à fonte não é para qualquer um

É preciso coragem, muita coragem

Levantar tapetes e arrancar a pele e o coração à unha

Ferrenhamente decidido em viver no paraíso

Melhorar o mundo para aperfeiçoar o seu!

Sem a aflição e a loucura de quem vive o inferno

Ele brinda a humanidade com sua humanidade e se delicia

Abre e limpa caminhos por onde nem vai passar

Mesmo que pareça ou seja o mais tolo dos mortais!

Suzane Rabelo
Enviado por Suzane Rabelo em 11/08/2011
Reeditado em 23/10/2011
Código do texto: T3152894